sábado, 26 de abril de 2014

40 anos da Revolução dos Cravos


‘’Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade’’.

Esses versos da canção Grândola, vila morena de autoria de Zeca Afonso, foram a senha para o início do movimento que posteriormente ficaria conhecido como a Revolução dos Cravos, que ocorreu há exatos 40 anos.

Antecedentes
Em 1926, um golpe militar institui a ditadura no país. Em 1933, Antônio de Oliveira Salazar assume o poder e institui o Estado Novo. Salazar governaria até 1968, quando sofreu uma queda e ficou incapacitado para governado. Em seu lugar assumiu Marcelo Caetano, que seria deposto pela revolução de 25 de abril de 1974.

O esgotamento do regime ditatorial ocorreu principalmente devido à crise econômica, principalmente em virtude da insistência em manter as colônias africanas, cujos movimentos em prol da independência consumiam o orçamento público e provocavam insatisfações nas forças armadas.

Em 1973, os militares já começaram a dar indícios de que preparariam um golpe de estado. Em março do ano seguinte, decidiu-se pelo uso da força para a derrubada do governo.

No dia 24 de abril, no Quartel da Pontinha, era instalado o comando do movimento. Às 22h 55m é transmitida a canção ''E depois do adeus'', de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa. Este é um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que desencadeia a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.

cravo vermelho foi eternizado como  símbolo da Revolução, Reza a lenda que Celeste Caeiro, funcionária de um restaurante, iniciou a distribuição dos cravos pelos populares que os ofereceram aos soldados, que os colocaram nos canos dos fuzis.

Chico Buarque compôs a linda ‘’Tanto Mar’’ em 1975 para homenagear a liberdade portuguesa, enquanto o Brasil ainda vivia a sua ditadura, que só terminaria 10 anos depois.



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