Nepotismo designa o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. Amplamente difundido e conhecido no Brasil, essa modalidade também chegou aqui no Reino Unido.
Semana passada foi o principal assunto em todos os jornais britânicos. O deputado (ou MP - Member of Parliament) Derek Conway do Partido Conservador durante 6 anos empregou seus dois filhos, na época estudantes universitários, como assessores e, de quebra, ainda empregou a mulher.
Segundo o Daily Mail, a conta dessa farra familiar ao bolso do contribuinte chegou a fantástica quantia de £1.535.716,70.
Conforme um relatório que detalha os gastos de Conway com pessoal e que foi entregue ao jornal, a sua esposa Colette, que trabalha como sua secretária e seus dois filhos embolsaram £374,401.73 entre vencimentos, bônus e horas-extra desde 2001. Durante o mesmo período o parlamentar recebeu mais de um milhão de libras em salário e para cobrir despesas, isso sem incluir a generosa pensão parlamentar a qual tem direito.
Políticos rivais estão exigindo que seja aberto inquérito para apurar como Henry, 25, e Freddie Conway, 22, receberam mais de £80,000 de dinheiro público para, aparentemente, não fazerem nada.
O fato de Freddie ser empregado do pai enquanto ainda era estudante da Newcastle University veio à tona através do seu perfil no site de relacionamento Facebook, que é muito popular por essas bandas.
A reação dos Conservadores foi imediata. David Cameron, líder dos "Tories", expulsou Conway do partido. Porém, o parlamentar disse que não irá renunciar ao mandato.
A pressão realmente é grande sobre Conway. Ele já está cumprindo suspensão de 10 dias imposta pela Standards and Privileges Committee sobre os pagamentos de £50,000 para Freddie. A comissão agora estuda os pagamentos feitos ao outro filho, Harry. Pelo visto mais punição e nada do corporativismo que acontece na esfera política brasileira.
Esse escândalo serviu para que se revise as despesas dos 646 parlamentares.Segundo se apurou, um em cada dez emprega ou o cônjugue ou filhos.
No entanto, ao contrário dos colegas brasileiros, Conway já avisou que não irá concorrer às próximas eleições, previstas para 2010. Pelo menos ele não é cara de pau.
Semana passada foi o principal assunto em todos os jornais britânicos. O deputado (ou MP - Member of Parliament) Derek Conway do Partido Conservador durante 6 anos empregou seus dois filhos, na época estudantes universitários, como assessores e, de quebra, ainda empregou a mulher.
Segundo o Daily Mail, a conta dessa farra familiar ao bolso do contribuinte chegou a fantástica quantia de £1.535.716,70.
Conforme um relatório que detalha os gastos de Conway com pessoal e que foi entregue ao jornal, a sua esposa Colette, que trabalha como sua secretária e seus dois filhos embolsaram £374,401.73 entre vencimentos, bônus e horas-extra desde 2001. Durante o mesmo período o parlamentar recebeu mais de um milhão de libras em salário e para cobrir despesas, isso sem incluir a generosa pensão parlamentar a qual tem direito.
Políticos rivais estão exigindo que seja aberto inquérito para apurar como Henry, 25, e Freddie Conway, 22, receberam mais de £80,000 de dinheiro público para, aparentemente, não fazerem nada.
O fato de Freddie ser empregado do pai enquanto ainda era estudante da Newcastle University veio à tona através do seu perfil no site de relacionamento Facebook, que é muito popular por essas bandas.
A reação dos Conservadores foi imediata. David Cameron, líder dos "Tories", expulsou Conway do partido. Porém, o parlamentar disse que não irá renunciar ao mandato.
A pressão realmente é grande sobre Conway. Ele já está cumprindo suspensão de 10 dias imposta pela Standards and Privileges Committee sobre os pagamentos de £50,000 para Freddie. A comissão agora estuda os pagamentos feitos ao outro filho, Harry. Pelo visto mais punição e nada do corporativismo que acontece na esfera política brasileira.
Esse escândalo serviu para que se revise as despesas dos 646 parlamentares.Segundo se apurou, um em cada dez emprega ou o cônjugue ou filhos.
No entanto, ao contrário dos colegas brasileiros, Conway já avisou que não irá concorrer às próximas eleições, previstas para 2010. Pelo menos ele não é cara de pau.
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