Essa vai para os que acham que o Brasil é um país sem memória. Uma recente pesquisa na Inglaterra apontou que um quarto da população acredita que o ex-Premier Winston Churchill na verdade nunca existiu.
Embora em uma outra pesquisa Churchill tenha sido eleito o maior britânico de todos os tempos, o ex-estadista é visto como uma figura mítica ao lado de outras proeminentes figuras como Florence Nightingale (enfermeira que foi pioneira no tratamento de feridos de guerra e criadora do gráfico tipo "pizza") e Sir Walter Raleigh (explorador, escritor e poeta).
Talvez isso se deva ao comercial de uma empresa de seguros chamada Churchill, cujo mascote é um bulldog em animação.
Segundo essa mesma pesquisa, o inspirador líder indiano Gandhi, a rainha do Egito Cleópatra e o Duque de Wellington não passam de personagens saídos de livros e filmes. Muitos acreditam que Charles Dickens era na verdade um personagem de livro e não criador de obras como David Copperfield e Oliver Twist.
Outro fato ainda mais assustador é a constatação de que muita gente pensa que Sherlock Holmes e os Três Mosqueteiros de fato existiram. O que revela que os ingleses estão estudando pouco ou quase nada de história. Não é a toa que a educação no Reino Unido apresentou um dos resultados mais fracos entre os países da União Européia.
50% dos entrevistados acredita também que Eleanor Rigby viveu na Grã-Bretanha e não era fruto da imaginação de Lenno e McCartney.
Isso sem falar na certeza de que Rei Arthur, Robin Hood e Lady Godiva eram pessoas de carne e osso.
A pesquisa, encomendada pelo canal de tv a cabo UK Gold, com o intuito de testar o grau de conhecimentos gerais da população, apontou ainda que os menores de 20 anos estão mais propensos a cometer esses equívocos.
Para o historiador Correlli Barnett "isso mostra a completa falta de entendimento a respeito dos nossos grandes heróis do passado. Churchill e Wellington foram grandes homens. Mas parece que nós não damos mais valor a pessoas que realizaram grandes feitos. Hoje se valoriza o mundo das celebridades. E isso prova que alguma coisa está indo mal nos currículos escolares".
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